O Desejado de Todas as Nações 78
Commentary
Imagine uma dor de partir o coração!
Cristo e Seu Pai haviam desfrutado de intimidade ininterrupta durante toda a eternidade. Nunca haviam experimentado a ausência um do outro. Nunca o amor foi retido de um para com o outro. Mesmo vestido em forma humana, Cristo havia sentido o amor e a aprovação de Deus. Apesar das limitações da encarnação, o relacionamento deles havia permanecido.
Contudo, pendurado na cruz, envolto pela culpa do mundo, Cristo não podia sentir a presença do Pai. Temendo que a ofensividade do pecado fosse para sempre separá-lo de Deus, Cristo sofreu profundamente. Angústia inimaginável obscureceu a esperança. Cristo sentiu que os laços eternos de amor entre ele e seu Pai haviam sido cortados pela hediondez do pecado.
Embora Cristo sentisse a ausência de Seu Pai, Deus e os anjos estavam perto da cruz, testemunhando cada gota de sangue derramado e cada momento de agonia. Embora Cristo se sentisse abandonado, Ele não estava sozinho. O pecado impediu que Cristo sentisse a presença consoladora de Seu Pai. No entanto, Deus estava lá.
O sofrimento muitas vezes nos impede de perceber a presença de Deus. Quando atravessamos as noites mais escuras e os vales mais profundos, nos perguntamos por que Deus nos abandonou. Quando mais precisamos Dele, muitas vezes temos a impressão de que Ele está ausente. Cegados pela dor, pelas limitações humanas, pensamos que Ele nos abandonou. Mas Ele não nos abandona.
Quando não podemos senti-lo, Ele está lá. Quando nos sentimos abandonados, Ele está lá. Deus nunca nos abandona, não importa o quanto nossos sentidos digam o contrário.
Deus estava com Cristo na cruz. E Ele está com você em sua fornalha de aflição.
Mesmo quando você não sente isso. Acredite!
Lori Engel
Capelã (atualmente com deficiência)
Eugene, Oregon, EUA
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Texto original: